segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Cirurgia da vesícula Biliar






Cirurgia da vesícula Biliar

Oi pessoal  essa publicação é para vocês entender um pouco sobre vesícula biliar, pois eu vou tê que fazer essa cirurgia, e já esta marcada par o dia 24/09/2012, depois da cirurgia faço questão de dividir com vocês mais essa experiencia.


A bile sai do fígado pelo canal hepático que se une ao canal cístico proveniente da vesícula biliar, onde é armazenada ( imagem 2). Juntos, os canais cístico e hepático formam o ducto colédoco. 
Quando o bolo alimentar alcança o duodeno, primeira porção do intestino delgado, provoca um estímulo na vesícula biliar, que se contrai e joga a bile na luz do duodeno para facilitar a digestão das gorduras. Outra glândula importante é o pâncreas que, além da insulina, secreta enzimas digestivas que são lançadas no duodeno pelos canais de Wirsung e de Sartori. O canal de Wirsung e o ducto colédoco desembocam no duodeno muito perto um do outro e isso tem importância para a localização da litíase biliar, ou seja, das pedras na vesícula.




Para tratar a pedra na vesícula as vezes é necessário a realização de uma cirurgia. Um sintoma que aponta problema na a vesícula é a forte dor no estômago. Quando se torna ainda mais aguda, é sentida também na região das últimas costelas à direita. O desconforto diminui e aumenta de intensidade, como uma cólica, e acaba irradiando pelo abdome superior e pelas costas. Depois acontecem os enjoos e o vômito. Esses são sintomas mais comuns da pedra na vesícula.
Segundo pesquisas, esse quadro doloroso não é incomum, já que de 10% a 20% das pessoas com idade entre 35 e 65 anos têm cálculos na vesícula. "A doença afeta mais a mulher, e algumas das possíveis causas são a síndrome plurimetabólica, descontrole hormonal em vários órgãos, a obesidade, o efeito sanfona, processo constante de ganho e perda de peso, a idade e a presença de diabetes", explica o infectologista e chefe da disciplina de Clínica Médica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Paulo Olzon Monteiro da Silva.
Na maioria dos casos, as pedras são assintomáticas, e o paciente só vai saber que tem o distúrbio quando elas obstruem parcial ou totalmente as vias biliares, causando dor. "Tem que ter cuidado para não confundir problemas de fígado com vesícula. Geralmente, as pessoas acham que estão passando mal, com diarréia, dor de cabeça, enjoo e a pele e o branco dos olhos meio amarelados, porque o fígado não está cumprindo seu papel, mas, na realidade, este órgão causa poucos sintomas. O que acontece realmente é que a vesícula não está funcionando como deveria", esclarece Olzon.
Funções
De acordo com o gastroenterologista Vitório Luiz Kemp, de São Paulo, a vesícula biliar é um órgão pequeno, no formato de uma pêra, localizado embaixo do fígado. Ela é a responsável por armazenar a bile, um líquido esverdeado produzido pelo fígado que aumenta a solubilidade de gorduraspara o organismo absorver com mais facilidade as vitaminas provenientes dos alimentos e, ainda, facilita o trânsito intestinal. Funciona como um "sabão" do corpo, quebrando as gorduras que ficam presas no intestino. Depois dessa "limpeza", o que não vai ser aproveitado é jogado fora - neste caso, com as fezes.
"Sempre que se come alguma coisa, a vesícula é encarregada de jogar a bile, fazendo pequenas contrações, no duodeno, que é a primeira parte do intestino, para a digestão acontecer sem nenhum mal-estar. É lógico que em refeições pesadas, com gorduras em excesso, o trabalho vai ser bem maior. Mas se isso não for freqüente, a bile executa o trabalho direitinho. Isto é, quando não há uma pedrinha no caminho", diz Kemp.
Mas como essas pedras se formam? "Dentro da vesícula, estão concentrados gorduras e sais biliares. Se houver qualquer alteração nessa solução, começam a ser formados os cálculos, que podem ficar tranquilamente guardados ali por anos sem causar problemas. Dependendo do tamanho, eles também podem passar pelas vias biliares, causando um mal-estar dolorido, mas passageiro, ou, simplesmente, obstruir o canal, quando acontecem as cólicas, vômitos e febres", prossegue o gastroenterologista.
Tratamento
O tratamento para os problemas de cálculo na vesícula podem ser feitos com medicação ou cirurgias. "Os medicamentos ajudam a dissolver a solução dentro da vesícula, evitando a formação de pedras. No entanto, leva de seis meses a um ano, é caro e nem sempre resolve o caso", explica o médico Paulo Olzon.
Diante disso, a remoção cirúrgica da vesícula, ou colecistectomia, é a opção preferida pela maioria dos médicos. "Essa escolha é feita porque as intervenções convencionais, que até alguns anos atrás pediam internação mínima de cinco dias e deixavam cicatriz de 20 a 30 cm de extensão, estando, portanto, mais sujeitas a complicações, foram deixadas de lado. Hoje, com a videolaparoscopia, intervenção feita por meio de miniincisões, com o auxílio de um sistema de vídeo, a cirurgia dura de duas a quatro horas, dependendo da anatomia do paciente, e a internação caiu para dois ou três dias. Os cortes têm apenas meio centímetro e a recuperação no pós-operatório é bem mais rápida", garante o infectologista.



Publicaçãohttp://vilamulher.terra.com.br/pedra-na-vesicula-quando-a-cirurgia-e-necessaria-11-1-60-206.html



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